quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

\\\13 dicas para maior vida útil de seu automovel


Acelerar antes de desligar o motor ou no farol fechado
É uma operação inútil, que desperdiça combustível. "Só se deve acelerar o carro quando houver necessidade de força", diz Ricardo Bock, engenheiro e professor da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Depois que a injeção eletrônica surgiu, esquentar o motor pela manhã também é inútil.

Borrifar óleo mineral debaixo do carro
Como o óleo é solvente natural das borrachas, a pulverização destrói as peças com esse material na suspensão. "É uma herança dos anos 40 e 50, quando as buchas da suspensão eram de bronze e tinham de ser lubrificadas com graxa para eliminar os ruídos", conta Bock. O certo é usar produtos não derivados do petróleo, como silicone.

Cantar pneus nas arrancadas
Provoca desgaste dos pneus e "esforço estupidamente alto" entre os elementos de transmissão, como a junta homocinética, a coroa e o pinhão do diferencial. Além disso, é infração gravíssima, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.

Descansar a mão no câmbio e o pé na embreagem
Esse peso constante provoca desgaste prematuro em todo o sistema, tanto das engrenagens da caixa de marchas como da embreagem (disco, platô e rolamento). Como brinde, ganha-se folga no câmbio e embreagem patinando. O pedal deve ser usado só na mudança de marcha, porque a embreagem não foi feita para suportar acionamento contínuo. Quando parar o carro, use o ponto morto e, em uma ladeira, o freio de mão.

Engatar a ré sem parar totalmente o carro
Dessa atitude precipitada vem aquela famosa "arranhada", que prejudica os dentes da engrenagem. Mesmo nas caixas de câmbio em que a marcha à ré tem engate sincronizado, é necessário parar o veículo para engatá-la.

Frear em cima de lombadas e durante as curvas
"Pisar no freio antes, e não passando pelos obstáculos, é um capricho que poupa muito o veículo. Passar por uma lombada com o freio acionado sobrecarrega a suspensão por excesso de rigidez e não permite à roda girar solta pelo obstáculo. O correto é passar com as rodas livres e na velocidade adequada", explica o instrutor Luiz Fonseca. Nas curvas, o certo também é frear levemente antes e reduzir a marcha. Com isso, o carro ganha aderência ao solo. Quando o farol está vermelho, não adianta vir correndo e parar bruscamente no último instante. Isso desgasta freios, motor, embreagem e pneus.

Girar o volante com o carro parado
Com o veículo imóvel, a força para esterçar o volante é muito maior, o que sobrecarrega o sistema de direção e reduz sua durabilidade. Ao fazer a manobra, mova o carro um pouquinho para a frente ou para trás.

Habituar-se a calibrar os pneus com freqüência
Calibrar os pneus, pelo menos a cada 15 dias, com a pressão correta (indicada no manual do proprietário) garante segurança e durabilidade. A pressão insuficiente causa superaquecimento, fadiga prematura da estrutura, quebras na carcaça e desgaste irregular nas bordas do pneu. Já a pressão excessiva provoca desconforto, menor aderência ao solo e desgaste acentuado no centro da banda de rodagem. Lembre-se de fazer a calibragem somente com os pneus frios.

Não pôr combustível aos pouquinhos
Pôr combustível de R$ 10 em R$ 10 não traz economia. Pelo contrário, pode até dar mais despesa. Quando o tanque está cheio, a sujeira está diluída em uma quantidade maior de combustível e, normalmente, fica depositada no fundo do reservatório. Quando o tanque está vazio, a concentração de sujeira é maior, aumentando a possibilidade de entupimento dos bicos injetores e a evaporação da gasolina. Outra conseqüência negativa é diminuir a vida útil da bomba de combustível.

Pegar no tranco: evite este procedimento

O súbito sobreesforço entre todas as peças do motor e da transmissão pode quebrá-las e o combustível não queimado, caso o carro não pegue, estraga o catalisador, uma peça cara. Se a bateria arriou, o ideal é substituí-la. Como medida emergencial, você pode fazer a conhecida "chupeta" com outro veículo em funcionamento. Mas tome cuidado: uma ligação incorreta, com polaridade invertida, pode afetar irremediavelmente todo o sistema elétrico.

Sair em segunda marcha
Deixar a embreagem patinando demais na arrancada causa desgaste prematuro de disco e do platô por causa do superaquecimento do sistema. Só saia em segunda marcha se você tiver um veículo que esbanje torque, como uma pickup diesel.

Trocar de marchas rapidamente
O ideal é trocar de marchas de preferência pouco acima da rotação em que ocorre o maior torque do motor. Acionar o câmbio muito abaixo da força máxima resulta em gasto extra de combustível: se a marcha for trocada muito abaixo da rotação, o motor não fornecerá força suficiente às rodas e o carro não vai embalar. Com isso, o motorista vai acelerar mais ainda, mandando combustível extra para o motor. Para saber em qual rotação está o torque máximo do motor de seu carro, consulte o manual. A partir daí, preste atenção no conta-giros ou no barulho do motor.

Usar a banguela para descer ladeiras
Ao contrário do que se pensa, carro em ponto morto não economiza combustível. "Na época do carburador fazia muita diferença, porque quando se tirava o pé do acelerador o motor continuava aspirando a mistura ar—combustível. Nos carros com injeção eletrônica, porém, a condição de marcha lenta é a que mais gasta combustível", diz Clovis Teruo Matsumoto, engenheiro mecânico do Instituto Mauá de Tecnologia. Além da falsa economia, o motorista perde também em segurança. Os freios podem não ter a mesma atuação com a rotação do motor muito baixa. Para ter boa eficiência, o servofreio depende de rotações mais altas do motor.

fonte:http://autoesporte.globo.com/edic/ed432/esp_guia02.htm

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